- Cobra igreja - Conta-se que existe uma cobra, com a cabeça na torre da igreja e
o rabo no Rio Iapó.Se a imagem da santa Sant’Ana for roubada da Igreja
Matriz, a cobra destruirá a cidade.
- Sucuri - Conta-se que na prainha tinha
uma sucuri presa na gaiola. Deu uma enchente muito grande e as pessoas
que tomavam conta da cobra não puderam retirá-la. Quando o Rio baixou e
as águas voltaram ao normal, os responsáveis procuraram a sucuri e não a
encontraram. Posteriormente, foi comentado, por muitas vezes, que
pescadores enxergaram uma sucuri gigante nadando no Rio Iapó.
- O monstro do Rio Iapó - Dizem que no Rio Iapó há um
monstro de sete cabeças. Um dia ele se levantou e pescadores cortaram
quatro das suas cabeças. Portanto, agora ele só tem três cabeças. Uma
delas está na ponte do trem, outra está na Igreja Matriz e a última no
ambulatório Bom Jesus. Seu corpo está no Rio Iapó. Dizem que quando ele
levantar, o Rio secará.
- Rio de sacrifícios - O Iapó era um rio de sacrifícios
indígenas, que para abrandar a ira dos “Deuses da Água” que se
manifestava alagando, sacrificavam uma moça virgem. Quando o branco
expulsou os índios, o cacique amaldiçou-o dizendo que todo ano o rio
levaria alguém.
- Assombração no Rio Iapó - Conta-se que uma vez, dois
homens foram pescar no rio iapó, próximo à antiga Fábrica Tupi. Naquele
local o mato era muito fechado e os dois pescadores ficaram separados,
um sem ver o outro. Um dos pescadores jogava a linha e o anzol na água,
e o outro fazia a mesma coisa no mesmo momento. Assim prosseguiu por
algum tempo, quando João, um dos pescadores, ficou curioso com a
coincidência e resolveu comentar com o amigo. Chamou-o várias vezes, sem
ouvir resposta. Aí é que ele notou que seu amigo não estava ali,
estando, por sinal, bem longe. Tratou de encontrar o amigo e correram
para casa. Acreditam, os castrenses, ser assombração da alma de alguém
que morreu no Rio, podendo até mesmo ser de um pescador.
- Túmulo que chora - No cemitério Municipal de
Castro, milhares de pessoas anualmente, procuram pelo túmulo de Mírian
Novaes Santos, acreditando que a água que dali verte, tenha propriedades
milagrosas. Nascida em Castro, a menina quando criança sofreu uma queda
de escada e contraiu um problema no braço que os médicos acreditavam ser
uma osteomielite. Mesmo operando o braço, a doença degenerou-se num
câncer e Mírina faleceu aos 14 anos. Seus pais mandaram fazer uma
estatueta de bronze com a imagem da menina para servir como adorno ao
seu túmulo, exatamente na mesma posição em que ela passara seus últimos
dias, de bruços e com um dos braços estendidos, única forma para
conseguir o alívio das suas dores. Desde então, há muitos anos, uma água
verte do seu túmulo, esta que mesmo em épocas de seca, continua fluindo.
- Lenda do Canyon Guartelá - Há muito tempo
atrás, habitavam nesta região duas tribos inimigas, em uma delas vivia
Potiraré, uma bela virgem, cabelos negros como o breu, olhos brilhantes
como cristais e pele macia como as nuvens, que havia sido prometida por
seu pai, o cacique Iapó ao Deus Tupã em troca de muita caça e pesca. Na
outra tribo, vivia Itamurum um jovem guerreiro, rápido como um raio e
forte como um trovão, destinado a ser o grande líder de sua tribo, guiado
pelo espírito da floresta, que se apresenta sempre que bate uma foto de
algum lago com árvores à margem. Um dia Portiraré, banhando-se nas águas
de uma bela fonte, foi surpreendida pelo jovem guerreiro que num
primeiro momento tentou assassiná-la, pois sabia que se tratava de uma
inimiga. Porém ao apontar sua flecha entre os olhos da inimiga,
sentiu-se fragilizado diante de tanta beleza e naquela fonte, surgiu um
grande amor. Seu pai, cacique Iapó, prevendo o relacionamento proibido
de sua filha e que irritaria o Deus Tupã, trancou-a na gruta da pedra
ume e disse: “Guarda-te lá, que lá ele bem fica”. Itamuru, inconformado
com a triste separação reuniu seus melhores guerreiros e partiu para
batalha, a fim de libertar a sua amada. O Deus Tupã, sabendo do ataque,
lançou um forte raio para impedir o avanço dos guerreiros, abrindo a
terra ao meio e fazendo com que violentas águas não permitissem a
passagem dos guerreiros. Somente o guerreiro Itamuru conseguiu vencer os
abismos e as corredeiras, fugindo com a sua amada. A ira do Deus Tupã
foi tão grande que lançou outro raio, atingindo o jovem guerreiro
Itamuru, deixando-o petrificado. Potiraré ao ver seu amado estendido e
petrificado, chorou por muitas luas até que suas lágrimas formaram uma
enorme cachoeira, que de tão forte, atravessou o corpo petrificado de
Itamuru o qual permanece até hoje como se estivesse a acalmar a farça
das lágrimas da amada, vivendo em eterno afago entre a água e a pedra.
E, o cacique Iapó com remorso por ter impedido tão intensa paixão, atirou-se
às corredeiras do rio que lá passava, desaparecendo para sempre, ficando
apenas seu nome para identificar o rio, Rio Iapó.
O nome “Guartelá” surgiu da expressão
“Guarda-te-lá que cá bem fico”, que conforme a lenda, foi utilizada no século
passado por um morador da região ao prevenir seu “compadre” de um ataque
indígena.
FONTE: Biblioteca Pública Municipal de Castro
- LOBISOMEM
EM CASTRO (principalmente nas fazendas ), a lenda ganhou várias versões.
Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de
filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões
dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem,
este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que,
se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase
adulta.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma
encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se
alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do
sol.Aqui na nossa cidade existe relatos que existia mais de 10
lobisomens e aonde apenas um aindaesta vivo com quase 80 anos não morte
mais ninguem diz também que esse homem amaldiçoado aonde não podemos
dizer seu nome foi contenado por ter maltratado e espancado sua mãe com
16 anos de idade ao passar a noite ele pagava seu pecado como lobo .
MORTOS EMBAIXO DA IGREJA
MATRIZ EM CASTRO
Antes do séc. XVIII,
só os ricos, e gente importante assinalava com uma mera pedra
tumular no chão de uma igreja a perpetuação da sua memória. Todos os
outros , desapareciam sob o soalho da igrejas, sem qualquer rasto
visual da sua memória.
Os cemitérios modernos ,
apelidados de Cemitérios Românticos, foram então concebidos para começar a
perpetuar a memória dos falecidos.Consta no livro "O Drama da Fazenda
Fortaleza"de DAVI CARNEIRO que aqui na nossa igreja matriz esta o corpo
de um dos fundadores da cidade de Guarapuava e de muitos fazendeiros
ricos.
Morro do Canha
O Morro da Canha ficou conhecido quando a exploração do
ouro estava em evidência. Nele, pela sua altura e dificuldade de acesso,
conta a história de que o ouro não pode ser retirado. Existe até uma lenda
que diz que o baú de ouro é segurado por uma corrente, e quando pessoas se
aproximam são atadas por cobras e marimbondos. Localiza-se no distrito de
Abapan, aproximadamente 35 km da cidade.
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