segunda-feira, 30 de maio de 2016

NOSSA TERRA NOSSA GENTE - PARTE 4

Lenda da Araucária


Era uma vez duas tribos de índios inimigos. Um certo dia, o caçador de uma tribo  foi caçar e encontrou uma onça: ali também estava a curandeira da tribo inimiga, por quem ele havia se apaixonado. O índio caçador matou a onça e se aproximou da índia, que se assustou e acabou desmaiando. Os índios da tribo inimiga encontraram os dois ali: o índio á beira do rio com a índia nos braços.   
Pensaram mal do que viram  e o mataram a flechadas. Ele morreu cheio de flechas pelo corpo.
Diz a lenda que ele se transformou numa araucária, a índia numa gralha azul, e as gostas de sangue que pingavam eram os pinhões que a gralha azul enterra.




LENDAS DE CASTRO


  • Cobra  igreja - Conta-se que existe uma cobra, com a cabeça na torre da igreja e o rabo no Rio Iapó.Se a imagem da santa Sant’Ana for roubada da Igreja Matriz, a cobra destruirá a cidade.
     
  • Sucuri - Conta-se que na prainha tinha uma sucuri presa na gaiola. Deu uma enchente muito grande e as pessoas que tomavam conta da cobra não puderam retirá-la. Quando o Rio baixou e as águas voltaram ao normal, os responsáveis procuraram a sucuri e não a encontraram. Posteriormente, foi comentado, por muitas vezes, que pescadores enxergaram uma sucuri gigante nadando no Rio Iapó.
  • O monstro do Rio Iapó - Dizem que no Rio Iapó há um monstro de sete cabeças. Um dia ele se levantou e pescadores cortaram quatro das suas cabeças. Portanto, agora ele só tem três cabeças. Uma delas está na ponte do trem, outra está na Igreja Matriz e a última no ambulatório Bom Jesus. Seu corpo está no Rio Iapó. Dizem que quando ele levantar, o Rio secará.
     
  • Rio de sacrifícios - O Iapó era um rio de sacrifícios indígenas, que para abrandar a ira dos “Deuses da Água” que se manifestava alagando, sacrificavam uma moça virgem. Quando o branco expulsou os índios, o cacique amaldiçou-o dizendo que todo ano o rio levaria alguém.
     
  • Assombração no Rio Iapó - Conta-se que uma vez, dois homens foram pescar no rio iapó, próximo à antiga Fábrica Tupi. Naquele local o mato era muito fechado e os dois pescadores ficaram separados, um sem ver o outro. Um dos pescadores jogava a linha e o anzol na água, e o outro fazia a mesma coisa no mesmo momento. Assim prosseguiu por algum tempo, quando João, um dos pescadores, ficou curioso com a coincidência e resolveu comentar com o amigo. Chamou-o várias vezes, sem ouvir resposta. Aí é que ele notou que seu amigo não estava ali, estando, por sinal, bem longe. Tratou de encontrar o amigo e correram para casa. Acreditam, os castrenses, ser assombração da alma de alguém que morreu no Rio, podendo até mesmo ser de um pescador. 
  • Túmulo que chora - No cemitério Municipal de Castro, milhares de pessoas anualmente, procuram pelo túmulo de Mírian Novaes Santos, acreditando que a água que dali verte, tenha propriedades milagrosas. Nascida em Castro, a menina quando criança sofreu uma queda de escada e contraiu um problema no braço que os médicos acreditavam ser uma osteomielite. Mesmo operando o braço, a doença degenerou-se num câncer e Mírina faleceu aos 14 anos. Seus pais mandaram fazer uma estatueta de bronze com a imagem da menina para servir como adorno ao seu túmulo, exatamente na mesma posição em que ela passara seus últimos dias, de bruços e com um dos braços estendidos, única forma para conseguir o alívio das suas dores. Desde então, há muitos anos, uma água verte do seu túmulo, esta que mesmo em épocas de seca, continua fluindo.

  
  • Lenda do Canyon Guartelá - Há muito tempo atrás, habitavam nesta região duas tribos inimigas, em uma delas vivia Potiraré, uma bela virgem, cabelos negros como o breu, olhos brilhantes como cristais e pele macia como as nuvens, que havia sido prometida por seu pai, o cacique Iapó ao Deus Tupã em troca de muita caça e pesca. Na outra tribo, vivia Itamurum um jovem guerreiro, rápido como um raio e forte como um trovão, destinado a ser o grande líder de sua tribo, guiado pelo espírito da floresta, que se apresenta sempre que bate uma foto de algum lago com árvores à margem. Um dia Portiraré, banhando-se nas águas de uma bela fonte, foi surpreendida pelo jovem guerreiro que num primeiro momento tentou assassiná-la, pois sabia que se tratava de uma inimiga. Porém ao apontar sua flecha entre os olhos da inimiga, sentiu-se fragilizado diante de tanta beleza e naquela fonte, surgiu um grande amor. Seu pai, cacique Iapó, prevendo o relacionamento proibido de sua filha e que irritaria o Deus Tupã, trancou-a na gruta da pedra ume e disse: “Guarda-te lá, que lá ele bem fica”. Itamuru, inconformado com a triste separação reuniu seus melhores guerreiros e partiu para batalha, a fim de libertar a sua amada. O Deus Tupã, sabendo do ataque, lançou um forte raio para impedir o avanço dos guerreiros, abrindo a terra ao meio e fazendo com que violentas águas não permitissem a passagem dos guerreiros. Somente o guerreiro Itamuru conseguiu vencer os abismos e as corredeiras, fugindo com a sua amada. A ira do Deus Tupã foi tão grande que lançou outro raio, atingindo o jovem guerreiro Itamuru, deixando-o petrificado. Potiraré ao ver seu amado estendido e petrificado, chorou por muitas luas até que suas lágrimas formaram uma enorme cachoeira, que de tão forte, atravessou o corpo petrificado de Itamuru o qual permanece até hoje como se estivesse a acalmar a farça das lágrimas da amada, vivendo em eterno afago entre a água e a pedra. E, o cacique Iapó com remorso por ter impedido tão intensa paixão, atirou-se às corredeiras do rio que lá passava, desaparecendo para sempre, ficando apenas seu nome para identificar o rio, Rio Iapó.
O nome “Guartelá” surgiu da expressão “Guarda-te-lá que cá bem fico”, que conforme a lenda, foi utilizada no século passado por um morador da região ao prevenir seu “compadre” de um ataque indígena.


 FONTE: Biblioteca Pública Municipal de Castro
 
  • LOBISOMEM

    EM CASTRO (principalmente nas fazendas ), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta.

    Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do sol.Aqui na nossa cidade existe relatos que existia mais de 10 lobisomens e aonde apenas um aindaesta vivo com quase 80 anos não morte mais ninguem diz também que esse homem amaldiçoado aonde não podemos dizer seu nome foi contenado por ter maltratado e espancado sua mãe com 16 anos de idade ao passar a noite ele pagava seu pecado como lobo .
MORTOS  EMBAIXO DA IGREJA  MATRIZ EM CASTRO
Antes do séc. XVIII,  só  os ricos, e gente importante assinalava com uma mera pedra tumular  no chão de uma igreja a perpetuação da sua memória. Todos os outros , desapareciam sob o soalho da  igrejas, sem qualquer rasto visual da sua memória.
Os cemitérios modernos , apelidados de Cemitérios Românticos, foram então concebidos para começar a perpetuar a memória dos falecidos.Consta no livro "O Drama da Fazenda Fortaleza"de DAVI CARNEIRO que aqui na nossa igreja matriz esta o corpo de um dos  fundadores da cidade de Guarapuava e de muitos fazendeiros ricos.


Morro do Canha
O Morro da Canha ficou conhecido quando a exploração do ouro estava em evidência. Nele, pela sua altura e dificuldade de acesso, conta a história de que o ouro não pode ser retirado. Existe até uma lenda que diz que o baú de ouro é segurado por uma corrente, e quando pessoas se aproximam são atadas por cobras e marimbondos. Localiza-se no distrito de Abapan, aproximadamente 35 km da cidade.



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