quarta-feira, 4 de maio de 2016

NOSSA TERRA NOSSA GENTE - PARTE 1

A linguagem é o maior recurso que o ser humano possui para alcançar tudo quanto mais deseja na vida. Por isso cada pessoa depende da linguagem para viver em sociedade, pois ela é a base da cultura e dificilmente haveria civilização se não fosse o emprego da linguagem e o poder das palavras. É através delas que influenciamos e provocamos as mudanças, quase sempre, necessárias para construir uma vida melhor.

Gírias Paranaenses

http://portaldasgirias.blogspot.com.br/2010/08/girias-paranaenses.html

Amolar: incomodar
Anca: quadril
Andeja: andarilha
Aparecido: fantasma
Apoitar: amarrar na poita, atracar
Avacalhar: desmoralizar
Baita ou bruta: muito grande
Basculhar: procurar
Bedelhar ou bisbilhotar: imiscuir-se na vida alheia
Boanoitou: anoiteceu
Boleiro: mentiroso
Bochuda: grávida
Cainho: sovina
Campeando: procurando
Canja: fácil
Carpir: capinar
Ciar: ter ciúmes
Desgarrado: perdido
Enjerizado: mal-humorado
Entendida: parteira
Entojado: convencido
Esquentado: irascível
Estrepou-se: saiu-se mal
Fiote: ânus
Gambito: perna fina
Ganja: atenção demasiada
Garrei: comecei
Guela ou grugumilo: garganta
Jaguara: ordinário
Já hojinho: há pouco tempo
Jururu: triste
Lombo: costas
Macambúzio: triste
Mundeado: viajado
Pança: barriga
Paquera: intestinos
Perca: aborto
Pinchar: jogar
Pitoco: rabo curto
Prosa: convencido ou conversador
Recoluta: reunir o gado extraviado
Relar: ralar
Saído: confiado
Sapé: galhos secos do pinheiro
Sobejar: sobrar
Sura: sem rabo
Taimbé: precipício
Teatinando: vagando
Traste: coisa sem valor
Trelar: conversar
Tropicar: propeçar
Varou: atravessou
Volteada: pequeno passeio

Expressões e frases feita
shttp://www.jangadabrasil.com.br/revista/marco64/especial6406.asp
Aí que a porca torce o rabo, com quantos paus  se faz uma canoa: o momento de enfrentar uma dificuldade.
Apagou o pito: sossegou
Arranjar sarna para se coçar: procurar contrariedades
Bateu com a língua nos dentes, soltou a língua: não guardou segredo
Cheio de prosa, de partes, de coisas, de pose, de dengues, de não-me-toques, de nó pelas costas, de nove-horas, de vento, de história, de titica de galinha: pessoa luxenta ou convencida
Com uma mão adiante e outra atrás: perder tudo
Ficar na moita: esperar em silêncio
Fez o diabo a quatro, armou um banzé, fez um fuzuê: brigou
Fogo de palha: inconstante
Garrou o mato: foi embora
Levou um sabão: foi repreendido
Metido a besta: convencido
Metido a sebo: intrometido
Mosca de cavalo: pessoa que incomoda
Mosca-morta, barata-tonta: parvo
Num abrir e fechar de olhos: num instante
Teimoso pra chuchu, pra burro, pra cachorro: muito teimoso
Tirar a coisa a limpo, por o ponto nos ii, deixar em pratos limpos: esclarecer

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